Um rastejar de desejo de mudança ultrapassa a vontade de ficar e, em confidência, uma dor suave e anímica sussurra-me um grito de raiva fugidia, um grito que nos leva a perguntar o que guardamos na memória de uma vida (pois a quantidade é obrigatória). O esforço da compreensão humana, em toda a sua manifestação escatológica, esbarra numa realidade onírica que nos prende à sanidade. Essa, sem dúvida, é uma luta desigual porque respiramos como Homens, mas sentimos como Deus.
Sim, talvez algum sentido procuremos na vontade afã e inefável de nomearmos um guardião que nos calque a incerteza do desespero do fim. O meu ou o teu, não o nosso. Não há provação de vida mais solitária do que morrer.
Sim, talvez algum sentido procuremos na vontade afã e inefável de nomearmos um guardião que nos calque a incerteza do desespero do fim. O meu ou o teu, não o nosso. Não há provação de vida mais solitária do que morrer.
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