Encosto-me num tronco de uma árvore à espera de notícias. Adivinho que não chegarão pois sinto que esta espera apenas serve a mim próprio. Este desejo imanente despoja-me de toda a vontade de suster a minha visão além da minha tortuosa sombra, figura sem rosto e omnipresente, qual Deus obstinado nos seus deveres. As vozes que sobrevivem no meu cérebro povoam uma paisagem estéril de fantasia, presenciam o meu estertor enquanto avanço de olhos fechados para um destino que não me espera e nem me conhece.
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