segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Belo


Pintura: Ceia em Emmaus, Caravaggio (c.1596)

Consagramo-nos em vida pela vontade do Belo. Esquecemo-nos tantas e tantas vezes que, na vontade de existir, Ele manifesta-se pela força do devir, pelo destino que nos empurra em direcção ao mundo dilacerado pelas margens sufocantes do Ordinário, tentando escapar ao tempo humano obcecado pela ideia de finitude. Não me digam que vêem o Belo, mas sim que O sentem.

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